Desisti da certeza
Afinal, nem a meteorologia precisa é.
Caminho como um Vivente do Eterno
No agora faço lançar
As sementes de meus anseios
Que um dia frutos irão se tornar.
Conter não é viver,
Vida é deixar-se ir.
Na certeza do incerto
Apostar no inesperado,
Sonhos mil a realizar,
Um romper com o passado.
Afinal, nem a meteorologia precisa é.
Caminho como um Vivente do Eterno
No agora faço lançar
As sementes de meus anseios
Que um dia frutos irão se tornar.
Conter não é viver,
Vida é deixar-se ir.
Na certeza do incerto
Apostar no inesperado,
Sonhos mil a realizar,
Um romper com o passado.
Amanhã? Não sei.
Não importa, nem quero saber.
O hoje? Ah, eu abraço,
Pois é no agora do amor
Que me nutro e me preparo
Para os desafios e também aos fracassos.
Ao deixar de me alimentar,
Exaurem-se as minhas forças.
Tenho necessidade de comida e de amor,
Sou frágil e carente, sei.
Por isso, não me descuido,
Exaurem-se as minhas forças.
Tenho necessidade de comida e de amor,
Sou frágil e carente, sei.
Por isso, não me descuido,
Cuidando bem do que plantei
Nem me preocupa o maior terremoto.
Por mais devastador que seja,
Não deixarei de tocar as estrelas
Nem de caminhar.
Por mais devastador que seja,
Não deixarei de tocar as estrelas
Nem de caminhar.
Se de sonhos é que me motivo,
O que não faço é parar de semear.
Na lida disciplinada do agricultor
Faço do calor do sol
O fogo de meu viver.
E quanto às tempestades,
Faço das gotas o orvalho
Que refresca meu amanhecer
Faço do calor do sol
O fogo de meu viver.
E quanto às tempestades,
Faço das gotas o orvalho
Que refresca meu amanhecer
.
Nem o rigor do inverno,
Meu coração enrijecerá,
O manterei cálido
Embalado pela esperança
Na espera paciente
Pela bem aventurança.
Meu coração enrijecerá,
O manterei cálido
Embalado pela esperança
Na espera paciente
Pela bem aventurança.
Que será o meu deleite
Saborear dos prazeres
Dos frutos que um dia semeei.
Vida, como é generosa!
Sinto-me como bebê acalentado
A sugar o seio de uma mãe amorosa
Saborear dos prazeres
Dos frutos que um dia semeei.
Vida, como é generosa!
Sinto-me como bebê acalentado
A sugar o seio de uma mãe amorosa
.
Hélio Arakaki
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